terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
The Human Voice - A Voz Humana
São Luiz Teatro Municipal
THEATRE
28 TO 30 OCT
THE HUMAN VOICE
BY JEAN COCTEAU
MAIN HALL
FRI AND SAT AT 9PM; SUN AT 5.30PM
SESSION WITH INTERPRETATION IN PORTUGUESE SIGN LANGUAGE: 30 OCT, SUNDAY AT 5.30PM
"From her untidy room, a woman calls her lover who has just abandoned her. The telephone calls a bodyless voice, a voice without a place, but full of sonorous presence. A voice caught in a communications network, subject to interference, mixed lines and abrupt terminations. What are we looking for in a voice? A direct connection to the human?! Nevertheless, this connection gets constantly lost in the advent of technology and the man is being transformed into an inorganic simulacrum of his own. The voice does not bring back to us the image of a face. Trsnformed into electroacustic signals, it has become the desguise of reality. Are we still going to be able to reconstruct the body ignoring this other dimension of the real? " Carlos Pimenta | Raquel Castro
Text Jean Cocteau
Translation Alexandra Moreira da Silva
Concept and direction Carlos Pimenta
Concept, Sound and Image Raquel Castro
Costumes Bernardo Monteiro
Original music Dead Combo
Lighting design José Álvaro Correia
Sound design Francisco Leal
Interpretation Emília Silvestre
Co-production Ensemble - Sociedade de Actores, Festival Temps d’Images, Teatro Nacional de São João and SLTM
Running time: 1h00
STILL
28 TO 30 OCT
SOUNDWALKERS
A DOCUMENTARY BY RAQUEL CASTRO
FRIDAY AND SATURDAY AT 8PM AND AT 10.15PM; SUNDAY AT 4.30PM AND 6.45PM
WINTER GARDEN
FREE ENTRY
Soundwalkers, by Raquel Castro, is a survey, a search of sense for the sounds of our life. A journey through the noises and spaces and people and the spaces formed by noises.
29 OCT
BODY, VOICE, WRITING, VOICE
CONFERENCE
SATURDAY AT 6PM
WINTER GARDEN
FREE ENTRY
José Bragança de Miranda (philosopher of communication) discusses the process of mediating the voice.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
A Voz Humana - no São Luiz Teatro Municipal e no Teatro Nacional de S. João | Outubro e Novembro
A Voz Humana (1930)
Autor: Jean Cocteau
Tradução: Alexandra Moreira da Silva
Intérprete: Emília Silvestre
Concepção e encenação: Carlos Pimenta http://www.sitedoblog.blogspot.com
Concepção, som e Imagem: Raquel Castro http://www.vimeo.com/1737899
Figurinos: Bernardo Monteiro
Música Original: Dead Combo http://www.deadcombo.net/Dead_Combo/News/News.html
Desenho de som: Francisco Leal
Desenho de luz: José Álvaro Correia
Uma Co-Produção: Ensemble http://www.ensembledeactores.com/| São Luiz Teatro Municipal http://www.teatrosaoluiz.pt | Festival Temps d’Images http://www.tempsdimages-portugal.com/index.html
Estreia no São Luiz Teatro Municipal – 28 a 30 de Outubro de 2011
Apresentações no Teatro Nacional de S. João – 18 de Novembro a 4 de Dezembro
Do seu em desordem uma mulher telefona ao amante que acaba de a abandonar. O telefone surge, nesta situação, como único elemento capaz de estabelecer a comunicação entre a solidão da mulher e os lugares de ausência do ex-amante.
O telefone cham quarto a uma voz sem corpo, sem local, mas plena de presença sonora. Desde logo uma voz apanhada numa rede de comunicações, sujeita a interferências, linhas cruzadas e terminações abruptas. Voz, respiração, movimento, ruído, valores que assumem aqui múltiplas possibilidades relacionais.
Nesta obra, cheia de palavras e de silêncios, o telefone enquanto mediador da expressão dos sentimentos revela-se essencial. Mas o que é hoje a voz humana, mais de setenta anos passados sobre a escrita da peça?
O que procuramos encontrar na voz? Uma ligação direta ao humano?!
No entanto essa ligação perde-se cada vez mais no advento da tecnologia e o homem vai-se transformando num simulacro inorgânico de si próprio. A voz já não nos devolve a imagem de um rosto. Transformada em sinais electro-acústicos tornou-se disfarce da realidade. Ainda seremos capazes de reconstruir o corpo ignorando esta outra dimensão do real?
A erradicação da distância é também a razão de ser do telefone. A tentativa de compensar ou, em certos casos, de instalar um vácuo, um lugar de não distância onde os corpos não se encontram mas onde as vozes – e o pensamento – podem viajar.
“Dantes, escreve Cocteau, as pessoas viam-se. Podíamos perder a cabeça, esquecer as promessas feitas, arriscar o impossível, convencer aqueles que adorávamos através de um beijo ou de um abraço. Um olhar podia mudar tudo. Mas, com este aparelho, o que acabou acabou”.
Terá mesmo acabado ou teremos reaprendido a viver tudo isto na sua transmutação simbólica em imagens e em sons? O corpo parece ter-se desprendido do real. Ocupa, agora, um não-lugar. Em A Voz Humana é nesse não-lugar que a relação da mulher com o seu ex-amante se movimenta.
Carlos Pimenta | Raquel Castro
28 A 30 OUT - SLTM
SOUNDWALKERS http://www.vimeo.com/1737899
28 A 30 OUT
SOUNDWALKERS
UM DOCUMENTÁRIO DE RAQUEL CASTRO
SEXTA E SÁBADO ÀS 20H00 E ÀS 22H15; DOMINGO ÀS 16H30 E ÀS 18H45
JARDIM DE INVERNO
ENTRADA LIVRE
CLASSIFICAÇÃO A DEFINIR
Soundwalkers, de Raquel Castro, é um inquérito, uma busca de sentido para os sons da nossa vida. Uma viagem pelos ruídos e os espaços e as pessoas e os espaços moldados pelos ruídos. Um documentário em que se procuram as formas dos sons e se interroga a nossa percepção e consciência dos lugares enquanto construções sonoras, dos lugares enquanto ligações aurais. Durante cerca de 35 minutos, artistas, músicos, arquitectos e outras pessoas que vivem atentas ao mundo sonoro, dão-nos ideias sobre o que é o Som e a importância de sabermos... ouvir.
29 OUT
CORPO, VOZ, ESCRITA, VOZ
CONFERÊNCIA
SÁBADO ÀS 18H00
JARDIM DE INVERNO
ENTRADA LIVRE
Maria Augusta Babo (semióloga) e José Bragança de Miranda (filósofo da comunicação) discutem o processo de mediação da voz, a partir de A voz Humana e Soundwalkers.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Antigono em www.claramusica.com
Fin janvier, Divino Sospiro, placé sous la direction d'Enrico Onofri, a créé l'événement à Lisbonne avec la première mondiale moderne de l'opéra "Antigono" d'Antonio Mazzoni. Pour sa création, à l'automne 1755, cet opéra présentait un casting de rêve avec le fameux castrat Gaetano Guadagni et était un des plus gros budgets de la saison. Le 1er novembre, le grand tremblement de terre détruisait Lisbonne et son opéra. Les représentations étaient arrêtées et la partition de Mazzoni condamnée à la poussière des bibliothèques. Grâce à Divino Sospiro, on retrouve aujourd'hui une oeuvre magnifique de près de trois heures contant les malheurs qui frappent Antigone, roi de Macédoine, après qu'il eut rejoint Bérénice, princesse d'Egypte. La mise en scène, de Carlos Pimenta, fait la part belle aux projections d'images et aux décors créés grâce à la technologie numérique. Un choix audacieux mais intelligemment placé au service de la musique. Les solistes étaient les suivants : Antigono - Michael Spyres, Berenice - Geraldine McGreevy, Demetrio - Pamela Lucciarini, Alessandro - Martin Oro, Ismene - Ana Quintans, Clearco - Maria Hinojosa Montenegro. Divino Sospiro souhaiterait maintenant pouvoir présenter cet opéra en Europe. Avis aux programmateurs.
quinta-feira, 31 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Dueto para Um - dias 5 e 6 de Março no São Luiz Teatro Municipal
Desenho de Luz: José Álvaro Correia
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
Antigono - em ensaios
A reconstrução contemporânea de Antigono
Prevista para estrear no Centro Cultural de Belém em Janeiro de 2011, é uma proposta da orquestra Divino Sospiro, que tem a seu cargo a direcção artística da sua reconstrução.
O primeiro trabalho relativo a Antigono diz respeito à preparação e transcrição da partitura e libreto originais para formato digital. Esse trabalho demorado e minucioso coube ao musicólogo inglês, residente em Portugal, Nicholas Mcnair. Entretanto, já em posse da partitura, o director artístico do Divino Sospiro, Massimo Mazzeo e o seu maestro, Enrico Onofri realizaram audições a cantores em Roma e em Lisboa, ainda em 2009. Esta tarefa difícil tinha em mente escolher as vozes mais adequadas a cada personagem, uma vez que se tinham de substituir os admiráveis recursos vocais dos castrati, por vozes de cantores com capacidades técnicas para os requisitos musicais da partitura. As novas tendências da música antiga, e ao contrário do que acontecia recentemente, dão preferência às vozes femininas no preenchimento destes lugares, em detrimento dos contra-tenores. De facto, à falta de qualquer registo representativo da voz de um castrato, pensa-se que as vozes femininas sejam mais fieis a esse som, do que o falsete de um contra-tenor. Foi assim escolhido um elenco de seis artistas internacionais de grande qualidade, de entre os quais figura o nome da soprano portuguesa Ana Quintans. A execução musical, dirigida por Enrico Onofri, estará a cargo dos músicos do Divino Sospiro que tocam em instrumentos de época.
Uma das grandes preocupações desta reconstrução respeita ao cenário e dispositivo cénico. Tratando-se de uma reposição contemporânea, ela teria que saber interpretar não só o espírito da obra e da época, como também a cenografia de Bibiena. Ao mesmo tempo, o recurso ao realismo histórico estava, naturalmente, fora de questão, nem ele seria possível, uma vez que os cenários de Antígono não foram ainda identificados. A solução chega pelas mãos do encenador Carlos Pimenta, que opta pelo vídeo e o desenho digital em tempo real, realizado por António Jorge Gonçalves. Assim, o cenário virtual desta produção será construído no decorrer da própria récita e desenhado à medida das necessidades de cada cena. O desenho e as técnicas digitais são assim, duzentos e cinquenta e seis anos depois, a resposta contemporânea ao génio de Bibiena.
Luisa Taveira